terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vidinha que era minha, só pra o meu consumo...

Eu não sei se alguem vai me entender, não pesso que entendam, pois são pensamentos meus, sentimentos, e anseios que levo comigo.
Ando levando minha vida, meio que no piloto automático, trabalho, casa, aula, casa, repetitivamente isso, pra quem foi criado pelo mundo, isso é preocupante, pra quem nunca gostou de rotina, ficar preso a ela é muito difícil, e vai te tirando aquela vida, aquela felicidade que se tinha antes, de sair sem preocupação, fazer um mate e ir praquela boa conversa de esquina com os amigos,  ficar até a meia noite jogando truco, sair arrastando alpargata e bombacha surrada, e não ser tratado diferente pela roupa, não ser visto com outros olhos, tomar um trago quando possível, e quando não era possível também, saudade de caminhar 6 quadras pra poder fumar um cigarro escondido, ou pra morder um cigarro de algum dos guris, saudade de ser acordado pela mãe, chamando pro almoço: ''Ta pronta a bóia guri, ou vai aproveitar e comer só na janta?''
Saudade das coisas mais simples que eu tinha, e mais valiosas, de saber o que fazer da vida, apenas vive-la, sem preocupações serias, preocupado com escolhas sentimentais pelo medo de magoar alguém, ando com saudade até do ronco do meu irmão, ou de quando ele me acordava de madrugada pra ver uma entrevista no programa do Jô, ou me acordava com o travesseiro  porque eu tava roncando,  podem me chamar de louco, pois sei que sou totalmente confuso quanto a meus sentimentos, só não sou confuso quanto ao jeito que me faz feliz viver, e não to vivendo desse jeito, quero voltar pra minha antiga vida, ou muda-la novamente, pra ver se vou ser feliz...

domingo, 11 de setembro de 2011

Tropeada da vida...

Hoje, andei fazendo uns versos, prozeando com o coração, tentando entender a vida, a parceria, as amizades, os amores, os sentimentos, o mais próximo que cheguei de uma conclusão, é que não podemos controlar os sentimentos, ao menos eu não posso, eles apenas são sentidos, tu conhece uma pessoa, convive, vai se agradando com o tempo, e assim se formam, parcerias, paixões, amores e amizades.
Ao som de Luiz Marenco, agente lembra de muita coisa, cada palavra dita, cada olhar, cada sentimento em seu lugar, e os sentimentos que não queremos sentir mais, e esses parece que são os mais teimosos, quanto mais agente quer esquecer uma pessoa, mais presente ela se faz em tua vida, mais ciúmes tu sente, mais vontade de ficar do lado dela tu tem, mesmo te fazendo mau, mesmo pensando em toda cagada feita, tu ainda teima em querer a mesma pessoa, eu não to aqui pra falar palavras bonitas, nem convencer ninguém sobre minha opinião, apenas pra descarregar um pouco de tanto sentimento, amor, paixão, raiva, amizade, desgosto, pena, enfim, o que sinto quase todo dia, pensamentos confusos, e chega na hora de uma musica que me agrada muito, quem não sabe pra onde vai, não chega em lugar nenhum, eu não sei pra onde eu to tropeando minha vida, só sei que no final do corredor me espera a morte, quando ela vem eu não sei, e sinceramente nem quero saber, vou vivendo do meu jeito, do meu gosto, fazendo o que na maioria das vezes, pra tornar essa tropeada que é obrigatória, um pouco mais agradável.
Voltando a falar dos sentimentos, mesmo eu escrevendo mil paginas eu não saberia explicar o que sinto, como eu falei pra uma pessoa que eu sou apaixonado, e me arrisco a falar que amo muito e admiro, pela pessoa que ela é, eu falei que já não sei mais o que sinto, mas sei que sinto e me dói as vezes, eu vou seguir tranqueando nessa minha tropeada da vida, ate chegar o fim do corredor, e eu descansar, ah e o futuro? O futuro amanha vai se tornar presente, e eu sempre gostei de surpresas, porque o hoje amanha será ontem, e o amanha será hoje, só sei que não vai mais ter espaço na minha tropeada quem não da o mínimo do valor que eu mereço, pois todo ser humano tem o seu valor apenas por existir, se deve ter respeito, deve ser humilde, e tratar cada um como gostaria de ser tratado, eu penso que faço isso, pois muitas pessoas me dizem que sou gentil, educado, respeito todos que merecem, sou carinhoso, romântico, pois assim quero ser tratado, mas as pessoas não entendem muito, não sou melhor que ninguém, essa é apenas minha humilde opinião, pois cada um leva sua tropa como gosta, e aos amigos, eu digo, cuidem bem da minha tropa, pois assim cuidarei da de vocês, e é sempre bueno um parceiro do lado, quando algum refugo quer ganhar o mundo, pois todos temos problemas, e as vezes precisamos muito dos outros para resolve-los e é bobagem, a maior idiotice do mundo, o maior dos egoístas aquele que pensa que pode viver sozinho, sem nunca precisar de uma mão, que Deus abençoe a todos, do fundo do meu coração.

Agradeço aos Hermanos por cada dia na presença de vocês, parceiros de festas e de tragos, gracias também, Familia nem se fala entonces, sem vocês nada seria, e posso dizer que pra mim eu não vejo família melhor que a minha, Assim sou eu e me vou...Dando valor, respeitando, amando, sentindo, tocando por diante sem saber o que vem pela frente.

Felipe Corrêa...


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Carta de um Coração Ausente

Quem disse que não há quem não se costeie estava com total razão, olhe para mim, que sempre tive o coração indomável, agora entregue a essa paixão.
Quando me quedo a pensar o que aconteceu comigo, não sei bem explicar essa questão, a pouco tempo atrás eu corria mundo nessas coxilhas, livre, fazia o tempo dono do meu tempo, não tinha maneias de trava, nem bucal de doma que amansasse meu coração...
Sempre fui amigo dos meus amigos, sem preconceito de raça, religião ou status, por humilde conquistei verdadeiras amizades que dinheiro algum comprara, meu grande irmão disse uma vez se tivesse nascido estancieiro talvez não teria amigos de verdade, de fato a vida é assim, amizade não se compra, se conquista, se merece!
E no quesito amor, não sei como, mas meu coração que por tempos fora indomável, hoje se parou na porta de um rancho, não viu nem de onde veio o pealo, mas entendeu que já estava sujeito a essa paixão...
Aquele que não se entregava pra sova de laço, pra maneias de trava e buçais de doma, que nunca antes tivera perdido um desafio, hoje entregue a um simples buçal de prata, tão delicado, tão singelo em sua imensa importância, que aos que conheceram em seu tempo de livre, jamais iriam acreditar sem ver o ocorrido...
E como na amizade, no amor é igual, um bem querer tem muito mais valia que ouro ou prata, amor e amizade são parecidos, pois para se ter é necessário saber dar a real importância, no amor é necessário saber se entregar, encarar a relação com total maturidade, com respeito e confiança, tem que ser dado o máximo de si, trocar uma vida boêmia por uma relação, trocar o que antes fora os melhores momentos ao lado dos amigos pela pessoa amada, isso é amar...
Deixar de ser livre, sem nem correr uma lagrima, ser feliz em ver os outros livres e não se arrepender em momento algum, abrir mão da liberdade que antes fora o bem de mais valia, por uma pessoa, será que vale a pena?
SIM! No meu caso valeu, contigo vivo outros melhores momentos, descobertas, coisas novas que aprendemos juntos, a cada manhã me apaixono por ti, cada minuto que fico parado me pego pensando em ti, lembrando de nossas risadas, nos momentos que estou do teu lado e já planejando os próximos que virão, quero que tu saibas que não me imagino mais sem te ter ao meu lado, que a saudade apertou meu peito, que todo o ciúmes que tenho por ti, é por te amar demais, que meu coração se acostumou com o teu buçal de prata, pequeña flor, to sentindo muito mais que escrevendo, nessas linhas te deixo meu sentimento, que eu não conseguira traduzir totalmente em palavras, mas não te esquece do real valor que tu tens pra mim!

Daquele que te ama muito...
Russel Paschoal

29.07.2011

( regalo de Dom Paschoal à Vitória Wioppiold)         

domingo, 28 de agosto de 2011

Fim de Agosto

Hoje a saudade veio fazer costado
Chegou pra um mate, trouxe a solidão,
Puxou o banco e num dedo de proza
Me explicou que assim é uma paixão.

Tocou pra rua um cusco da minha volta,
E o sorriso que habitava em mim
Ao pé do fogo me parei pensando
Porque a vida tem que ser assim?

Sei que meu sentimento é verdadeiro
E guenta forte igual um sovéu
Pois atravesso as noites guitarreando,
Pensando em ti e mirando pra o céu.

Se o teu beijo era minha fonte
De inspiração e de felicidade
Tua ausência cala minha garganta
E só escrevo dores e saudades.

Eu vou buscando rumo pra minha vida,
Mas todos eles me mostram teu rosto,
Que fez meus dias mais ensolarados,
E hoje nublados nesse fim de agosto.

Felipe.Corrêa 

Cantando pelo nosso Rio Grande


Vamos levar o rio grande
Até os pagos estrangeiros
Topando qualquer entrevero
Sem vergonha da estampa
Nos tentos, levamos a guampa
Com canha para a viagem
Sem esquecer na bagagem
Gaita, violão e pandeiro.”

Nos rincões onde passamos
Deixamos a nossa amizade
Levando a sinceridade
De uma raça tão guerreira
É a canção mais verdadeira
De um povo tão antigo
Que não respeita o perigo
Para defender a sua terra

O canto que trago no peito
É a da polvadeira das tropas
E prova que não estão mortas
As raízes da nossa gente
Cantamos honestamente
Nossa terra tão sagrada
Plantando nas alvoradas
Nossa cultura e semente

Bruno Pachola ( Me meti um pouquito, Felipe Corrêa) E lembrando o Rio Grande do Sul é nosso País indiada, nosso orgulho, nosso amor...





Tropilha "La Cueriada"


Retrato de cima a aporreada China Linda  com o ginete Thales Fonseca, e no retrato de bajo, Cumbia se pegando com o  ginete Patricio Azeredo.
La Cueriada, tropilha do hermano Patricio Azeredo, fazendo tremer o chão de Pantano Grande e dos ruedos por onde passa, pingos de fundamento, vamos acompanhar aqui nos blogue, os trenos e os ruedos onde a tropilha se fizer presente.

Vida e paixão de Boêmio


Ah que saudade da pulperia,
Trocando a noite pelo dia
Fiz o meu jeito de viver
Mas depois de muito sacrifício
Minhas paixões, antigos vícios
Troquei por esse bem querer.

Eu que não tinha apreço por nada,
Que não se comprasse com dinheiro,
Por medo de perder essa paixão
Tirei as cordas do meu violão
Larguei a canha e o meu palheiro.

Parei de andar borracho pelas madrugadas,
Fazendo cama em uma calçada
Como um refugo sem eira nem beira.
Não sei mais o que é me tramar nas esporas,
Ir pro bolicho e perder as horas,
E uma ressaca numa terça-feira.

Eu já não sei o que faço da minha vida
Me entrego a Deus ou se peço guarida
Ou sigo firme com essa paixão
Só sei que deu saudade do meu tempo antigo
De amanhecer ao lado dos amigos
Tomando canha e tocando violão

Amigos acabei de tomar minha decisão
Seguir a voz do meu coração
E pegar o curso do meu rio
Notei que a minha vida não vale nada
Sem canha, palheiro e a rapaziada
Mas meu mundo sem ela também é vazio

Eu vou levar essa mulher pra pulperia
Provar que a vida que eu tive um dia
Quem é humano prova e se apaixona
Ela vai ser minha dupla na carpeta
O meu cobertor pela sarjeta
E vou ensinar até tocar cordeona

Felipe.Corrêa 
Ao amigo Russel Paschoal que ta namorando e apaixonado, mas a vica ta se criando boemia tambem...